terça-feira, 11 de maio de 2004

É madrugada ou alucinação

Ver tudo com a pequenez cosmológica deste espaço, relativizar, existir com a leveza da contemplação. Isto é o meu budismo, a minha linha etílica de pensamento em circunstâncias sensitivas.
Às vezes, encontrar uma caneta à mão quando um jorro fortuito e instantâneo surge, parece quase extático mas depois, o jorro é mais vómito. Ou mesmo estrume visceral. E retomo o andamento torpe, sóbrio do caminho.
A embriaguez é a minha alegoria cavernosa, a lucidez do absurdo, a leveza, o silêncio e a paz.

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