segunda-feira, 24 de abril de 2006

quem são os sarahuis?



estive a ver um documentário sobre eles no 1º canal e fiquei comovida. o meu pai chamava sarahui ao meu irmao e índia a mim e eu nao sabia quem eram os sarahuis.

vivem exilados num buraco no deserto da argélia, fugidos há 30 anos da invasão marroquina do seu país, a marcha verde. vivem de ajudas humanitárias, que só lhes dão lentilhas para comer... na sua terra, o sahara ocidental, pescavam para comer. no deserto da argélia pedem fruta e carne para as crianças, para que crescam fortes. vivem no deserto, onde a aridez é cenário híbrido, estéril. em fevereiro deste ano, as chuvas mais fortes de que têm memória, naquele território que não lhes pertence, arruinou as casas de adobe onde viviam. o sonho de todos é voltar para o seu país, o sahara ocidental, e fazerem uma casa de cimento, que custa muito dinheiro. vivem em tendas, depois das chuvas de 5 dias...


andam na escola, a maior parte dos miudos pequenos já é bilingue e tudo...

e dps, no mesmo telejornal, mostram uma mulher solitária portuguesa, infeliz e desencontrada que ja gastou 400 mil contos da fortuna q herdou da familia em casinos, pq se sente infeliz

diz que vai ao casino jogar porque se sente só, e no casino esquece-se de todas as mazelas da sua vida descarrilada.. eu acho q se ela fosse ajudar esta gente, ia saber-lhe melhor do que perder dinheiro no casino....


The lack of visibility of the Saharawi refugee crisis derives from a number of factors. The Saharawi population of several hundred thousand people is small and they live in a forbidding desert environment that is difficult to access. While Western Sahara has rich mineral deposits, which provide the economic incentive for the Moroccan occupation, the potential wealth of the territory does not rise to a level that attracts major international economic interests. The colonial link was with Spain, making the Saharawi story virtually unknown in the English-speaking world. Finally, the Saharawis are Muslim, and this has normally proved to be a barrier to engagement by agencies and individuals in humanitarian movements in the Western industrialized countries.

domingo, 2 de abril de 2006