terça-feira, 22 de junho de 2004

Haja dinheiro! E para o Estado não vai nada, nada, nada?

O triunfo sobre a Espanha foi também uma boa notícia para os cofres da Federação Portuguesa de Futebol, pois garantiu desde já 8,206 milhões de euros. Só pela qualificação para os quartos-de-final, Portugal, como as outras selecções apuradas, vai receber 1,9 milhões. Some-se a este valor cinco milhões que a UEFA decidiu atribuir a cada um dos países participantes (mais 56 por cento que no Euro 2000) e ainda 1,306 milhões pelas vitórias frente à Rússia (1-0) e, anteontem, à Espanha.

O Euro 2004 é bem mais generoso do ponto de vista financeiro que o seu antecessor, o que é um incentivo extra para as selecções presentes. De facto, a UEFA prevê distribuir 261 milhões de euros às federações nacionais, contra 50 milhões na edição anterior, disputada na Bélgica e na Holanda. Na competição, as selecções recebem 653 mil euros por uma vitória e 326 mil por um empate. Este sistema difere do antigo, que previa montantes fixos em função da classificação final.

Ultrapassada esta fase, por grupos, a prova entra nos jogos a eliminar e não há mais prémios de acordo com a "performance". Cada uma das oito equipas apuradas para os quartos-de-final recebe um pagamento adicional de 1,9 milhões de euros - o que quer dizer que um simples pontapé, como o de Nuno Gomes, pode valer ouro! As que se qualificarem para as meias-finais serão premiadas com mais 2,6 milhões. Para os dois finalistas, a UEFA reservou 3,8 milhões. O vencedor do Euro 2004 leva para casa 6,5 milhões - e, sobretudo, a taça e as medalhas destinadas ao campeão europeu.

Cálculos efectuados pela UEFA indicam que o vencedor do Euro 2004 poderá embolsar até 18,3 milhões. Este montante representa mais 91 por cento que o do Euro 2000, refere aquele organismo. Esta fartura, por comparação com a edição de há quatro anos, apoia-se numas receitas gerais estimadas em 830 milhões de euros, que a UEFA assegurou através dos contratos com as televisões europeias e não-europeias e com os seus múltiplos patrocinadores.

Mafalda

Estou com o coração cheio! Ontem estive no navio de Santo André...o espaço é simplesmente fantástico, gostei especialmente do sofá vermelho onde ela estava sentada e da fotografia a preto e branco que estava por trás, em que a única coisa que estava a cores era a bandeira de Portugal! É muito bom encontramos pessoas simples que fazem coisas tão bonitas, que escrevem tão bem e colocam uma melodia no meio das palavras. Ela é realmente uma pessoa muito bonita...lá dentro.

sábado, 19 de junho de 2004

Festa nas Cidades

O meu sonho é ser uma estrela de rock.

sexta-feira, 18 de junho de 2004

EURO 2004

Estando nós em pleno EURO 2004 e à beira do fim...ou não...deixo-vos a letra da música oficial.

Nelly Furtado
Title: Forca
Album: Folklore


It is the passion flowing right on through your veins
And it's the feeling that you're oh so glad you came
It is the moment you remember you're alive
It is the air you breathe, the element, the fire
It is that flower that you took the time to smell
It is the power that you know you got as well
It is the fear inside that you can overcome
This is the orchestra, the rhythm and the drum

Com uma forca, com uma forca
Com uma forca que ninguem pode parar
Com uma forca, com uma forca
Com uma fome que ninguem pode matar

It is the soundtrack of your ever-flowing life
It is the wind beneath your feet that makes you fly
It is the beautiful game that you choose to play
When you step out into the world to start your day
You show your face and take it in and scream and pray
You're gonna win it for yourself and us today
It is the gold, the green, the yellow and the grey
The red and sweat and tears, the love you go. Hey!

Com uma forca, com uma forca
Com uma forca que ninguem pode parar
Com uma forca, com uma forca
Com uma fome que ninguem pode matar

Closer to the sky, closer, way up high, closer to the sky

Com uma forca, com uma forca
Com uma forca que ninguem pode parar
Com uma forca, com uma forca
Com uma fome que ninguem pode matar

quarta-feira, 16 de junho de 2004

O pirata do mar do norte

Aos dezasseis dias de um mês, eis que surge na sombra um jovem honesto, amigo do bem, que é bruscamente aliciado a escrever num determinado blog de nome “sequela do estrume”, blog que por sinal nem cheira assim tão mal que justifique o nome, mas deixemo-nos de lamurias e mergulhemos no mundo das trevas. Está uma noite chuvosa e cheia de relâmpagos e trovões, uma noite fria típica de Junho. O referido jovem atreve-se a sair do seu ninho quente e cheio de concubinas para se aventurar pela noite horrenda, cheia de perigos e ameaças que acobardam o inocente rapaz, filho do embaixador da Turquia e de uma jornalista sueca conhecida pelo seu trabalho em prol da defesa e exploração dos valores de culturas de países como Tibete e Burkina Faso.
Presa do seu charro tirado da pequena gaveta de um pequeno armário de um pequeno escritório onde seu pai costumava viajar pelo tempo, fuma e vai ao encontro de um pequeno refugio de jovens onde é convidado a escrever no referido blog – convidado por um pirata do mar do norte de uma maneira muito subtil com uma faca encostada ao pescoço. Resolve-se a escrever um texto de merda e só mesmo um louco é que lia isto. Se o caro leitor conseguiu ler até aqui bem-vindo então ao mundo da incerteza e da incapacidade de produzir ideias produtivas para a sociedade. E com estas palavras acabo este texto de merda.

terça-feira, 15 de junho de 2004

Haaaaaaaa

Haaaaa, andam para aí outros blogs com as mesmas coisas escritas que nós temos aqui!!! Plágio! Plágio!

segunda-feira, 14 de junho de 2004

Pintando amigos

Ausentei-me por um segundo e foi quando todos me bateram à porta. Ausentaram-se por um segundo e eu subi a uma árvore e chorei. De tão alto ainda os vi, já iam longe... Mas da ausência deles nasceram umas asas em mim que, apaixonada, me lancei aos céus e voei até eles. Bati-lhes à porta e todos estavam lá. Pedi-lhes para que mos deixassem pintar, pintá-los eternamente nos meus olhos. Com um sorriso único posaram para mim.

calor

Há quem diga que quem nasce nos meses de Inverno se dá melhor com o frio e vice-versa...eu cá não sei...mas estou que nem posso...Derreti!

Hoje queimei uma verruga

É tremendo ver que alguma coisa que não és tu, rasga a tua pele e cresce até ao tamanho de uma pequena protuberância inestética e incómoda. Não és tu porque é um vírus, mas anda sempre contigo, sempre dentro de ti. Até que um dia decide ganhar expressão, sair, manifestar-se, mostrar que faz o que quer. E então, sem muito alarido, vai crescendo e sem ser um tormento, vai doendo. E está ali, à vista, asquerosa montanha infectada!
Assim são as palavras, os argumentos, as opiniões, os preconceitos. Nenhum deles és tu, mas de todos és hospedeiro, incubadora de vírus. E às vezes saem da tua boca como diabos das profundezas, manifestam-se! E não os podes parar... e os que estão à tua volta são atingidos por esses projécteis virais que se aerotransportam.
Hoje queimei uma verruga que cresceu na minha pele: o azoto líquido concebeu o perdão eterno a uma coisa que não tendo vida própria, consome a tua por onde lhe convém.
No entanto ainda me sobram muitas verrugas por queimar, mas a essas não afecta nenhum tipo de criogenia. São as verrugas da alma que escupem argumentos que nunca o foram: a anti-dialéctica.

eternal sunshine of the spotless mind

hoje apetece-me mesmo fugir, faltar ao trabalho e apanhar um comboio promissor para montauk ou mesmo para a barra e caminhar por algum lado sem encontrar ninguem ou alguem que nao me perturbe ou mesmo muitas pessoas sem que me pareca estar numa multidao.

apetece-me ouvir musica a ecoar na cabeça sem que nenhum radio soe, so de forma a que sinta o mesmo que quando estou no cinema, uma esmagadora sensacao de beleza quando o filme é mesmo bom. apetece-me sair daqui e que lá fora seja como um filme e que os sentidos se apaziguem das torturas e a razão faça tréguas com os erros e o dia seja diferente.

domingo, 13 de junho de 2004

ou o espermatozóide é uma meia-célula ou a mula não é um ser vivo.

É o simples prazer de deitar conversa fora que nos move nas discussões mais acesas. A esquisita sensação de pertença que experiênciamos aquando, no esgrimir de argumentos, nos encontramos em situação de não-desvantagem.
Assim, a realidade é apenas o que, os que à nossa volta e em quem, cumulativamente, confiamos ou atribuímos valor e importância, confirmam.

Por essa mesma razão enjeito a limitativa segmentação de nós, seres, no mínimo, tridimensionais, à unidireccionalidade, por outras palavras: a uma única dimensão.
Eu não sou de esquerda como profetiza Ander-Egg quando se refere à posição política de um bom, de um verdadeiro, animador. Nada disso!
Eu não sou de direita exactamente por querer ser animador! Nada disso!

O que eu não concebo, e até repudio é a dita coarctação das ideias, ideais, valores, crenças e atitudes à direccionalidade única! Só as concebo, no mínimo, em mais do que três dimensões já que não são palpáveis mas que existem, existem.

Se tenho de escolher porque dessa escolha depende a minha integração social (o que duvido veementemente), prefiro escolher a direita apenas por questões semânticas mas que imediatamente indefiro porque me dar conta da fraqueza do argumento embora, mesmo assim, o ache curioso apenas pela sua fundamentação: Ser dextro significa (também) ser desembaraçado, hábil, perito; enquanto ser esquerdino significa canhestro, embaraçado, desajeitado, feito às canhas.

Independente de tudo mais, acho que o que deve ficar desta estrumeira é a satisfação do alívio. Não cago porque não gosto da retrete, muito pelo contrário e vice versa. Eu cago porque me alivia e só cago onde gosto.

sexta-feira, 11 de junho de 2004

O povo

O povo aclama-me...
O povo mata-me...
O povo não é sereno!!!

Será isto por eu Gémeos? Os Sagitários que se expliquem ou morra quem se negue!

Aconteceu-me uma coisa estranha há uns dias atrás. Muitos de vós saberão que participei recentemente numa conversa da qual saí, por tomada decidida de posição e convicção profunda, rotulada mais uma vez de quasi-comuna, salvaguardando a caricatura e as devidas distâncias. Isto é, sou notoriamente de esquerda, de uma esquerda bem esquerdina. Ora mais tarde, um outro amigo disse-me assim sem mais, sem contexto prévio, que me considera a pessoa mais à direita de todas com quem se dá mais proximamente. Não sei o que pensar disto e assustou-me sobremaneira!

quarta-feira, 9 de junho de 2004

Toda a gente sabe e ninguém faz nada - somos todos cúmplices!

Recebi (parece-me que com atraso de uns mesitos) os seguintes correios:

"Entre Março de 2003 e Março de 2004, o Município Lisboeta adquiriu 11 viaturas topo da gama no valor de 600.000 euros. Nove da marca Peugeot a quase 50.000 euros cada, um Lância Thesis de igual valor e um AudiA8 4.2 V8 Quattro de 115.000 euros. Acresce registar que o Audizito consome 19,6 litros de gasolina em circuito urbano! Segundo Santana Lopes foi um bom negócio, visto que, e segundo ele, o seu antecessor gastou mais dinheiro. Os carros substituídos não estavam velhos, tinham três anos! Porquê este despezismo, estando o país na situação económica em que está?Carros topo da gama com três anos, são carros velhos? João Soares deixou um Volvo S80. Será que este carro com três anos não está em condições de circulação? Porquê a necessidade de um Presidente de Câmara circular num Audi A8 4.2 V8 Quattro? Ainda por cima num país que está de tanga! O Lância Thesis foi para a vereadora do PSD Teresa Maury e os Peugeot para os outros colegas de partido. O vereador do PS, Vasco Franco continua com o seu Laguna de 99 e o seu colega do PCP, António Abreu também continua com o seu laguna de 98!Giro não é?"

"23 mil contos! Qualquer coisa como 115 mil euros. Foi este o preço que a Câmara de Lisboa deu para o carro do seu presidente Pedro Santana Lopes. Um Audi idêntico ao do Presidente da República."

Volto a citar o meu amigo Lagarto: por favor VACINEMO-NOS! Porque é que toda a gente sabe e ninguém faz nada?

sábado, 5 de junho de 2004

afundo-me algures, michael jordan

O fundamento fundamental fundamenta o fundamentalismo.

quinta-feira, 3 de junho de 2004

quarta-feira, 2 de junho de 2004

ainda não nos tinhamos lembrado desta

"apetece-me cagar...cagar e borrar-me todo...e encher isto tudo de merda!"