sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

depois de uma visita à arte corporal:
Uiuiuiuiuiuiuiui mas isto é hard core!!! Pensei que arte corporal fosse mais soft... Isto são proto-prostitutas... Bem isto é uma declaração polémica, são antes uma espécie de prostitutas (considerando aqui uma prostituta como uma prestadora de favores sexuais, quer eles impliquem contacto físico real ou não) existentes na virtualidade que serão, suponho, com o devido mérito, terapeutas para alguma espécie de fobia, como diziam os nossos precursores do Estrume. Ou para qualquer espécie de normalidade! A verdade é que o consumo da pornografia faz parte da condição humana, arrisco-me a dizer. A questão neste caso está na compreensão do tipo incomum (ou não...) de "prostitutas" que aqui se apresentam, "miúdas universitárias" (detesto esta expressão, parece hoje um estigma representativo ou das assediadas sexuais pós-estudo-estatístico-lusófono ou das libertinas à lá histórias vitorianas do início do século XX) cuja presença neste tipo de fotografias pode causar alguma estranheza inicial mas a qual não tem realmente razão de ser. A verdade é que sempre me lembro de ouvir falar com fascínio associado generalizado da existência das meninas colegiais durante o dia e prostitutas durante a noite. Acho que a origem é nipónica... A culpa de todos os vícios sexuais sociais é do Oriente!! Mas e daí, serão vícios....? Ou serão, mais uma vez, não mais do que características da condição humana, evidentes em maior ou menor grau, com maior ou menor exposição? Onde se enquadram estas miúdas que se fotografam desta forma exposta e obscena por aparente prazer?

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