segunda-feira, 4 de julho de 2005

100 senso comum

De noite todos os gatos são pardos.
É uma das grandes maravilhas da natureza mas apenas comprovada em teoria já que nunca ninguém assistiu a essa magnifica metamorfose. Na verdade, eu próprio sempre que tentei, assim que acendia a luz para lhe ver a cor, o raio do gato passava a outra cor que não o pardo. A mim parece-me que se trata de um processo que é mais rápido que a própria luz ou, pelo menos, que a minha reacção entre querer ligar a luz e até a lâmpada acender.

Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Bom... se me deito cedo (cedo = a uma localização relativa no tempo) e me levanto cedo (a mesma unidade anterior) dá... corta, corta, noves fora... nada! Não durmo. Coisa que me perdoem os sabidos mas não dá saudinha nenhuma!

Entre mortos e feridos alguem há-de escapar.
Se calhar sou só eu, mas entre os mortos e feridos não escapou nenhum! Digou eu..

Há remédio para tudo menos para a morte.
Pois, ora aqui está um mal do qual todos padecemos e para o qual a ciência nunca encontrou solução. É que, de facto, nós não morremos das doenças, para essas há curas. Nós morremos de morte, nada mais. O que se passa é que o remédio das doenças mortais é ela própria: a morte. Que, por sua vez, não tem remédio.

Hora a hora, Deus melhora.
E eu na mesma, quer-se dizer-se. Farto-me de trabalhar e fico eu na mesma e esse camandro melhora! Não faz sentido nenhum e a culpa é do sistema.

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