O que se sucede é o seguinte:
o homem parece que acorda sempre com o pé esquerdo e, ao que lhe foi investigado e tal, é verdade, pois portantos está correctos (que é uma coisa que nem toda gente sabe é conjugar os plurais com os plurais e não os plurais com singular).
Mas como ía dizendo, o homem acorda mesmo com o pé esquerdo e não há nada de mal nisso. Também não há mal nenhum em quererem que ele acorde com o pé direito. O mal é em querer que ele não acorde com o pé esquerdo.
O coitado até pode ter sido mordido com pela mosca tsé-tsé e nunca acordar mas daí a não acordar com o pé esquerdo já é querer mal ao homem, então era ele acordar só com o direito? Coitado, da noite para o dia e só acordava com um dos pés?!
Ai, ainda aí muita gente má anda. Ainda no outro dia queriam que desse uma diarreia aos políticos, coitadinhos.
O que se passa é que estas coisas não são sempre o que parecem e o homem continua a acordar com o pé esquerdo tal como com o direito mas mesmo que o homem quisesse, e garanto-vos que quer, ele não pode acordar com o pé direito pois o lado direito da cama está encostado à parede e só se ele fizesse muita força conseguia acordar com o direito sem no entanto acordar no seu quarto mas sim no do vizinho.
O que não me parece justo nem para o homem nem para o vizinho.
Mas prontos, olha... tipo.
O importante era que o dia era um lindo dia, feito com a cor de nuvens e céu, enquanto em baixo estava a terra, naturalmente (até porque se fosse ao contrário acho que ficava um pouco esquisito). Eis que então, 2 ou 3 lá foram e nunca mais voltaram. A bem dizer, nunca mais foram vistos, porque no fundo eles voltaram. Foi é que consequentemente ninguém os conhecia como tal (apenas os conheciam como 2 ou 3, com disse) e eles voltaram como tal, baralhando, assim sendo, todos eles e todas elas.
Diziam-se livres. Não por fazerem o que lhes apetecia mas porque acreditavam nisso. Eram tidos como tolos e, apesar disso, não eram mais que isso.
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